terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, de 25 de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entra em vigor no sistema educativo português no ano lectivo de 2011/2012.
O portal da DGIDC disponibiliza para professores, alunos, famílias e público em geral informação relevante sobre o Acordo Ortográfico, bem como propostas de actividades que poderão vir a ser desenvolvidas nas escolas.
Para aceder a toda a informação, consulte: http://www.min-edu.pt/index.php?s=&actualidade=543#n2

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Organização Curricular do Ensino Básico

Ligação DR:

Decreto-Lei n.º 94/2011. D.R. n.º 148, Série I de 2011-08-03, do Ministério da Educação e Ciência
Revê a organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, procedendo à quarta alteração do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

Apoio financeiro ao ensino pré-escolar vai de 174 a 324 euros por sala

A rede pública do ensino pré-escolar vai contar, este ano lectivo, com o apoio financeiro por parte do Estado para aquisição de material didáctico, conforme despacho hoje publicado em Diário da República. No ano lectivo transacto, 2010-2011, apenas contaram com financiamento as escolas do ensino básico e secundário.
Os montantes atribuídos, que se estabelecem em proporção com o número de alunos por sala, vão desde os 174€, para salas com 10 crianças ou menos, até aos 324€, quando o número ultrapassa os 20. De resto, são atribuídos 276€ a salas com 10 a 15 alunos, e 300 € quando há entre 15 e 20 crianças por sala. O apoio financeiro é pago às escolas em duas prestações anuais e é suportado pelo orçamento do Ministério da Educação e Ciência.

Em relação a 2009/2010, altura em que pela última vez foram atribuídos apoios aos estabelecimentos do pré-escolar, há uma redução nos valores atribuídos, que oscilaram nesse ano entre os 184 € e 340 € por sala.

Despesa em Educação em percentagem do PIB será a menor da União Europeia

A despesa pública em educação em percentagem do Produto Interno Bruto, prevista para 2012, vai empurrar Portugal para a cauda da União Europeia.


De 5% do PIB em 2010, as despesas do Estado com a educação passarão a representar apenas 3,8%. Na UE, a média é de 5,5%. Na Eslováquia, que estava no final do tabela, rondava os 4%.

A descida deste indicador estrutural é apresentada na proposta de Orçamento do Estado para 2012. No quadro da despesa do Estado por classificação funcional, a redução na área da educação é 1,5 mil milhões de euros: passará de 8,1 mil milhões, em 2011, para cerca de 6,6 mil milhões, em 2012.

O impacto das medidas de contenção orçamental para a educação, ciência e ensino superior está avaliado, na mesma proposta, em 600,1 milhões de euros, que foi também a "ordem de grandeza" dos cortes no sector apontada anteriormente pelo ministro Nuno Crato. Mas na proposta de orçamento, na parte respeitante ao Ministério da Educação e Ciência, descreve-se que a redução de encargos será de 404 milhões.

O PÚBLICO questionou o MEC sobre esta diferença e também sobre o universo de comparação que está na base do cálculo das reduções previstas para 2012, mas não obteve respostas.

Por comparação ao que estava orçamentado em 2011, o corte previsto nas transferências para as universidades e politécnicos é de 97,4 milhões; as escolas do ensino não superior deverão receber menos 289 milhões; e as despesas com pessoal descem 778 milhões.

Entre o final de 2010 e 30 de Junho de 2011, a redução de pessoal do MEC, onde se incluem os professores de todos os níveis de ensino, foi de 0,3 por cento, inferior à verificada nos outros ministérios. Com 237.532 trabalhadores, continua a ser o líder na administração central.

O orçamento previsto do MEC é avaliado em 8,1 mil milhões, o que representa uma redução de 400 milhões, por comparação ao que foi orçamentado para 2011 para os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, agora agrupados num único organismo.

Na proposta entregue segunda-feira no Parlamento, a diferença apresentada é superior a 800 milhões, uma vez que a comparação é feita com estimativa da despesa real em 2011, que, neste altura, já ultrapassa o orçamento previsto em cerca de 500 milhões. Tendo por base esta estimativa, a previsão da despesa consolidada do Estado no orçamento do MEC para 2012 sofre um decréscimo de 18,4%.

Questionado por jornalistas, em Braga, o ministro Nuno Crato escusou-se a pronunciar-se em concreto sobre os cortes previstos no orçamento do seu ministério, mas considerou que as opções do Orçamento do Estado para 2012 são "as melhores" face ao "momento difícil" que o país atravessa. "São opções difíceis, vivemos um momento difícil, mas eu creio que são as melhores opções face à situação em que estamos", disse. "Temos todos esperança no futuro, na educação, na ciência, vamos ultrapassar este momento difícil, vamos de certeza conseguir ultrapassá-lo", acrescentou.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pedagogo galego deu lição sobre educação de valores

Pedagogo galego deu lição sobre educação de valores



No passado dia 29 de Setembro, o auditório da Escola Básica de Vila Praia de Âncora foi pequeno para assistir à conferência do pedagogo e escritor Xosé Manuel Cid Fernandez que se debruçou sobre a importância da educação para os valores.

O papel da escola no ensino dos valores, se a pedagogia será um exclusivo filosófico ou um conteúdo transversal e interdisciplinar, ou o papel dos funcionários no esforço de educar para os valores são algumas das questões que o orador procurou problematizar.

O papel dos pais e encarregados de educação, projecto educativo e a educação para os valores, a definição de actividades que envolvam a comunidade educativa em torno da promoção dos valores e que valores devem prioritariamente ser trabalhados são outros temas abordados. O orador pretendeu lançar inquietações, provocações com a finalidade de lançar a reflexão e o debate na comunidade educativa da Escola Básica de Vila Praia de Âncora.

Vive-se hoje num mundo aparentemente caracterizado pela falta de valores, pelo menos aqueles que se
consideram importantes, como a paz, a justiça, a liberdade, a fraternidade, a igualdade…
Tal como a sociedade, a escola parece dar mais atenção ao conhecimento científico que ao inevitável relacionamento humano. A escola deve ser a primeira instituição a cuidar do ensino dos grandes valores que devem formar os nossos filhos para que possamos acreditar num mundo mais livre, fraterno, igual e justo, afirmou, sustentando que a mudança começa naquele que deverá ser o maior espaço de liberdade, paz e tolerância: a escola.

Mega agrupamento seria barbaridade

Para Cid Fernandez “um mega agrupamento de escolas em Caminha seria uma barbaridade.” Respondendo aos presentes sobre o funcionamento das comunidades educativas, Cid Fernandez defendeu as escolas e as suas associações de pais afirmando que só assim é possível que a escola cumpra a sua finalidade de educar interpretando os valores da sua comunidade. Quanto a uma hipotética fusão dos agrupamentos escolares do concelho de Caminha, o professor, considerou-a uma “barbaridade” a ser cometida por quem desconhece a realidade e a pedagogia que as escolas devem interpretar.

in Correio do Minho

sábado, 1 de outubro de 2011

PNE – Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Vila Praia de Âncora convidou Xosé Manuel Cid Fernandez (Professor Catedrático da Universidade de Vigo) para as “Conversas de Outono” sobre a importância da escola na educação para os valores.


No passado dia 29 de Setembro, o auditório da Escola Básica de Vila Praia de Âncora foi pequeno para assistir à conferência do pedagogo e escritor Xosé Manuel Cid Fernandez que se debruçou sobre a importância da educação para os valores.

Vivendo-se hoje num mundo aparentemente caracterizado pela falta de valores, pelo menos aqueles que consideramos importantes: a paz, a justiça, a liberdade, a fraternidade, a igualdade…

Damo-nos conta que, tal como a sociedade, a escola (seu espelho) parece dar mais atenção ao conhecimento científico que ao inevitável relacionamento humano.  A escola deve ser a primeira instituição a cuidar do ensino dos grandes valores que devem formar os nossos filhos para que possamos acreditar num mundo mais livre, fraterno , igual e justo.

A mudança começa naquele que deverá ser o maior espaço de liberdade, paz e tolerância: a Escola.

Xosé Manuel Cid Fernandez tentou responder a questões como: o papel da escola no ensino dos valores? Se a pedagogia dos valores será um exclusivo filosófico ou um conteúdo transversal e interdisciplinar? O papel dos funcionários no esforço de educar para os valores? O papel dos pais e encarregados de educação? O Projecto Educativo e a Educação para os valores. Definição de actividades que envolvam a comunidade educativa em torno da promoção dos valores. Que valores devem prioritariamente ser trabalhados.

O orador pretendeu lançar aos presentes inquietações, provocações com a finalidade de lançar a reflexão e o debate na comunidade educativa da Escola Básica de Vila Praia de Âncora.

Cid Fernandez “um mega agrupamento de escolas em Caminha seria uma barbaridade”

Respondendo aos presentes sobre o funcionamento das comunidades educativas, Cid Fernandez, defendeu as escolas e as suas associações de pais afirmando que só assim é possível que a escola cumpra a sua finalidade de educar interpretando os valores da sua comunidade.

Quanto a uma hipotética fusão dos agrupamentos escolares do concelho de Caminha, o Professor, considerou-a uma “barbaridade” a ser cometida por quem desconhece a realidade e a pedagogia que as escolas devem interpretar.