quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A Associação EPIS lança o concurso “Ideias de Futuro”

A Associação EPIS lançou no passado dia  1 de Novembro, o concurso “Ideias de Futuro”  que pretende promover a inovação nos processos de liderança e gestão das escolas/agrupamentos de Portugal, , públicos ou privados, de qualquer ciclo de escolaridade (exceto pós-secundário), e pretende distinguir as ideias mais inovadoras, que sejam implementáveis a curto prazo, e que tenham elevado potencial de impacte na melhoria do sucesso escolar dos alunos e/ou da inclusão social dos jovens na comunidade em que as escolas se inserem.
 
Esta iniciativa-piloto será desenvolvida em parceria com o Professor António Câmara (YDREAMS), sendo que as ideias premiadas verão a sua “implementação obrigatória” acompanhada pela equipa da EPIS e da Ydreams.
 
A EPIS pretende distinguir as ideias mais inovadoras que tenham elevado potencial de impacte na melhoria do sucesso escolar dos alunos e/ou da inclusão social dos jovens na comunidade em que as escolas se inserem.
 
Regulamento:
O concurso de ideias tem início dia 1 de Novembro de 2013 e a candidatura é exclusivamente eletrónica e feita através do link
https://docs.google.com/forms/d/1KkxPyzdePV7WL3y87S-51cyyM9lvTsDf9LA1x52toM4/viewform,                                                               
com preenchimento obrigatório de todos os campos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A escola ancorense não é uma escola de segunda!


 

A Pais Na Escola – Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Vila Praia de Âncora manifesta o seu repúdio pelo desrespeito demonstrado pelo Ministério da Educação relativamente ao Ensino Especial.

A vontade de encerrar o Agrupamento Vertical de Escolas do Vale do Âncora tinha como objetivo prejudicar o serviço educativo da escola ancorense como se verificou agora com a retirada de profissionais afetos à  educação especial.

Até à constituição do Mega agrupamento Sidónio Pais, com sede em Caminha, este serviço era assegurado por quatro professores especializados (três do quadro de escola e um destacado por condições específicas) que garantiam o acompanhamento dos alunos sinalizados para os Serviços da Educação Especial e que todos eles apresentam problemáticas graves. Estes recursos eram já parcos mas conseguia-se, com muito esforço e trabalho, atingir os objetivos propostos para estas crianças.

Este acompanhamento foi então classificado pela tutela como uma excelente prática pedagógica eficientemente integrada no seu Projeto Educativo. Convém recordar que esta avaliação será fidedigna porque realizada por uma entidade externa.

Até aqui, o extinto Agrupamento Vertical de Escolas do Vale do Âncora, ao longo da sua existência, construiu a sua prática pedagógica baseada num modelo organizacional de escola que se configura num conjunto continuado de respostas educativas que pretendia fomentar os princípios da escola inclusiva, favorecer a igualdade de oportunidades e o sucesso educativo dos alunos, num esforço concertado entre docentes, alunos, pessoal auxiliar, pais e outros elementos da comunidade educativa.

Pretendeu-se construir uma cultura de escola que se afirmava pela sua individualidade, percebendo que o êxito de um projeto se alicerça não só no referencial teórico consistente mas também na construção diária de relações de cooperação, solidariedade, respeito, qualidade e a aprendizagem com a diferença. Atualmente estas crianças, que continuam a fazer parte da base de dados da Educação Especial, continuam também com as suas problemáticas graves, a única diferença é a escassez de recursos humanos que possam, agora, garantir-lhe o sucesso que experimentaram até então.

A criação do Mega Agrupamento ditou o fim deste Projeto Educativo retirando a excelência reconhecida ao modelo organizacional criado e que prestou um inestimável serviço à comunidade ancorense.

Esta associação recusa assistir de mãos cruzadas à expoliação da escola no vale do Âncora que, mais uma vez, perde profissionais e serviços de qualidade para os nossos filhos e exige ao Ministério da Educação a reposição do serviço anteriormente prestado e avaliado pela tutela como excelente.

Os nossos filhos têm direito a uma educação igual, solidária, responsável e de qualidade.

A escola ancorense não é uma escola de segunda!

Exigimos justiça e seriedade neste processo que está a prejudicar os nossos filhos com necessidades educativas especiais.